A linguagem arquitetônica utilizada para conceber a estrutura da Casa de Pedra Bapagrama não apenas adota uma pedagogia rural mas também se transforma numa forma distintiva. A casa está situada nas antigas instalações da subdividida Escola de Bapagrama.
Proposta como uma estadia de alocação para visitantes estrangeiros da faculdade, o fluxo conceitual do projeto foi influenciado como uma autobiografia de uma experiência compartilhada pelo arquiteto com sua mãe em Mysore, numa casa que era livre espacialmente, não haviam paredes. "Eu era fascinado pela multiplicidade dos espaços funcionais e dividido por simples demarcações, transformados em 'kitinete', sala de estudo e estar. Traduzindo esta experiência em uma expressão espacial, nós obtivemos um conceito de espaço aberto para definir o layout interno", diz o arquiteto. O conceito também faz surgir uma essência vernacular fundamental, implementada pela prevalência de métodos tradicionais, como pátios centrais. Pátios esses que são referências elementares inferidas a partir de 'Thottimane' ou 'Casas Tanque'.
O telhado de palha é perfilado como uma pirâmide invertida que tem caimento para dentro do pátio interno. Não apenas focado como a concentração do núcleo, esse pátio interno também dobra as funções de armazenamento de águas da chuva. Após uma profunda pesquisa para se chegar numa paleta limitada de materiais, o revestimento da envoltória da casa foi definido pelo uso da pedra 'Burnstone'. As paredes estão fixadas com lajes de pedra de 4,5 metros de altura, 60 cm de comprimento e 10 cm de espessura.
Adicionado ao 'quociente verde' estão as janelas fragmentadas feitas de madeira reciclada, a porta de entrada feita de compensados de madeira também reciclados, e o piso feito de uma superfície de barro vermelho oxidado compactado. Feito por artesões locais, as fortes linhas retas da pedra e madeira emergem numa homogeneidade que harmoniza com o entorno.